quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Minha carta aberta à TAM!

Escrevi à TAM no dia da seguinte da minha viagem e ainda aguardo uma resposta.

Ontem, dia 11/02/2013, depois de férias maravilhosas no Piaui, foi o dia de nossa viagem de volta à São Paulo. A ida foi tranquila, já que estavamos com o pai dela que nos ajudou. Mas a volta, nem tanto. Apesar da longa duração da viagem, planejei direitinho alguns detalhes para que fosse o mais tranquila possível, como reservar bercinho e outros cuidados particulares. No vôo de Teresina à Brasilia, tivemos um atendimento normal, e apesar da demora em colocar o bercinho, o que me fez perder o time do sono da minha filha, ela ficou brincando um pouco nele, o que me permitiu que eu descansasse um pouco. Desci do avião com ela no colo e fiquei o tempo de espera (1h30) com ela no colo, já que todos os carrinhos de bebê da TAM estavam sendo utilizados, depois disso subi no avião com ela no colo, ela é um bebezão de 8 meses e 10,900kgs. Quando entrei no avião já pedi que colocassem o bercinho, mesmo sabendo que eles só colocam depois da decolagem, mas quis me adiatar porque ela estava com sono, e em sono profundo seria mais fácil ela ficar dormindo lá, para eu poder descansar os meus braços. O avião decolou e não colocaram o bercinho, chamei a comissária (chamada Ana, não lembro o sobrenome, mas o vôo é o JJ 3885, saindo de Brasília 21h e pouco e chegando em Campinas às 22h55) pelo botão, ela olhou para a luz acesa, abriu o armário, se serviu de coca-cola, limpou o canto dos lábios e só depois resolveu ver o que eu queria. Eu, uma passageira que viajava sozinha com seu bebê. Pedi o bercinho mais uma vez e ela disse num tom não muito amigável que se estivesse disponível ela colocaria, e sumiu, não voltou para me dar nenhuma satisfação e muito menos para colocar o bercinho para minha filha dormir. Não sei se ela estava de mau humor por ter que trabalhar em pleno carnaval, ou por qualquer outro motivo, mas eu não podia deixar passar em branco o péssimo tratamento que recebi da TAM. A indiferença e até desprezo com que sua funcionária me tratou. Na saída perguntou para a outra funcionária Marina, qual o sobrenome da Ana e ela não me respondeu, apenas disse "ela está saindo ali". Então, aqui fica registrada minha indignação. Não vai mudar em nada o que aconteceu comigo, mas pode ser que ajude a não acontecer com outras mães, ou outras pessoas. Não reclamo de ter que ficar o tempo todo com a minha filha no colo, faço isso todos os dias, mas subir e descer escadas, com vários funcionárias assistindo e não ajudando é de total falta de boa vontade. Para completar, quando chegamos, tive que pegar 2 malas, 2 bolsas e o bebê conforto sozinha, já que a TAM não liberou a entrada do meu marido para me ajudar. Eu sei também que algumas atitudes fazem parte das regras que os funcionários seguem, mas acho que um pouco de compaixão e atitudes mais humanas deveriam também estar no contrato!